Lua morta, rua torta, tua porta

Na sequência do desafio que propus à Emília, aqui fica o ensaio que fiz com o poema de Cassiano Ricardo e que resultou nesta breve brincadeira e chamo-lhe brincadeira porque me questiono se fará algum sentido.

Lua morta

                 Rua torta

Tua porta

 

 

Cheio era meu peito de agonia

Na luz difusa do final de mais um dia

Lua morta

No silêncio da noite que se adivinha

Abracei o caminho que me continha

Rua torta

Ansiosa por chegar

Esperançosa de encontrar

Simplesmente

Tua porta

 

Mafalda

Deixe um comentário